P@ulo Monti
Tarde de quinta.
Ressaca poética.
Onde as musas?
Olhares furtivos na galeria,
Consultas médicas,
Óculos escuros disfarçam os olhares que jamais ganharei.
Tarde de quinta.
Nossa!
O poeta tem fome.
Uma dor pré-carnavalesca
Perpassa-lhe o peito:
Cinzas anunciadas.
Tarde de quinta.
33ºC.
Galopam versos nas canções.
Mas, a tarde é vazia de inspiração.
Nisso,
Um tango
Soluça um fim de madrugada.
sábado, 24 de março de 2007
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